3 mortes inexplicadas do Rock
O verdadeiro rock and roll é paixão, é viver a vida em alta velocidade e, de preferência, no volume máximo, sem se preocupar com as devidas consequências. Afinal, consequências são exclusividade dos fracos. Em dado momento de suas trajetórias, os ídolos acreditam-se imortais, como se fossem imprescindíveis para o palco e o gozo coletivo da legião de fãs.
No entanto, quando a morte abrevia a vida de rock stars no auge de suas carreiras – ou mesmo quando já desciam a ladeira do esquecimento – é, ao mesmo tempo, a redenção e a constatação de que nem os astros são eternos. Elaboramos uma pequena lista das mortes inexplicadas do rock que até hoje retumbam no cenário musical:
1. Kurt Cobain
Por mais que fãs, historiadores, cineastas e a mídia remontem os últimos dias do incompreendido Kurt Donald Cobain – a vítima da fama como ele próprio gostava de se intitular – ninguém nunca vai saber o que realmente ocorreu nos segundos que antecederam o tiro de espingarda que calou estrondosamente o nosso último ídolo genuíno do rock.
Há quem adote as teorias da conspiração, dizendo que a assassina foi Courtney Love e até Eddie Vedder. A verdadeira tragédia é que temos de lidar com o fato de que nunca mais ouviremos uma nova canção do Nirvana.
2- Michael Hutchence
Eis uma morte que foi pouco devassada pela imprensa, talvez pelos requintes dramáticos de uma vida desperdiçada dentro de um quarto de hotel. Exaurido por problemas de família, saúde e outros que envolviam o futuro INXS, o vocalista Michael Hutchence passaria a madrugada do dia fatídico se drogando e embebedando, enquanto ligava para o empresário da banda dizendo que não aguentava mais.
Foi encontrado pela faxineira do hotel atrás da porta, nu, amarrado por um cinto numa pose que denunciava asfixia acidental ao tentar fazer sexo oral em si próprio.
3- Jeff Buckley
Talvez nem Jeff Buckley tivesse a dimensão do seu talento – que até hoje influencia gerações de cantores como Chris Martin e Dave Matthews com apenas um álbum oficial lançado – quando resolveu dar um mergulho no rio Wolf, afluente do Mississipi, em 1997, contando apenas 30 anos.
Cantarolando “Whole Lotta Love”, Buckley simplesmente se deixou afundar no rio, feliz por estar num estágio avançado da gravação do sucessor de “Grace”. Seu corpo seria encontrado somente dias depois, por pescadores. Se se matou ou foi vítima de correntes violentas, ninguém sabe.
Algumas dessas mortes permanecem incógnitas no coração – e no imaginário – de cada um dos fãs. Outras, um pouco mais explicáveis, suscitam nada mais que inconformismo da parte de quem esperava muito mais preciosidades dessas fontes de inspiração.
E para você? Qual a morte mais inexplicável do rock? Conta pra nós nos comentários!