Korn: de volta ao Brasil em 2017 para 3 shows
Símbolo do new metal dos anos 1990, o Korn volta ao país no próximo ano com a The Nocturnal Underground Tour.
A informação veio do jornalista José Norberto Flesh. Os rapazes vão iniciar a turnê na América do Sul em abril e chegam ao Brasil para três shows. Eles vão passar por São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. As datas ainda não foram divulgadas.
Korn na América do Sul em abril. Brasil incluso.
— José Norberto Flesch (@jnflesch) October 9, 2016
A última passagem da banda por aqui foi na edição comemorativa dos 30 anos do Rock in Rio, em 2015. Na ocasião, eles fizeram um grande show no Palco Sunset e provaram merecer o Palco Mundo, o principal do festival. A setlist comemorava os 20 anos do primeiro álbum e colocou uma multidão para vibrar.
Os caras agradaram até mesmo os que não eram fãs do seu estilo, promovendo uma espécie de bate-cabeça coletivo. “Here to stay”, “Coming undone”, “Got the life” e “Shoots and ladders” faziam parte do repertório. Eles encerraram a apresentação com o com o hit “Freak on a leash”.
Apresentação no Rock in Rio Lisboa
Na edição portuguesa do festival, o show não foi muito agradável em função de problemas técnicos. Por vezes, o som da banda parou, sendo que, durante uma versão de “One”, do Metallica, abandonaram o palco. O público que havia ido ao evento para prestigiar o Korn, exigiram o reembolso do bilhete. Os músicos se desculparam dos fãs e muitos pediram a volta deles ao país, em uma apresentação solo.
Polêmica com Sepultura
Jonathan Davis, vocalista da banda, disse que o Sepultura os copiou no álbum “Roots”, lançado em 1996.
“O que foi um grande elogio, mas também foi algo zoado, foi o Roots, do Sepultura. Foi uma cópia escancarada do Korn e até tirei satisfação com o produtor Ross Robinson por isso, porque ele pegou nosso som e ofereceu ao Sepultura”, disse.
Max Cavalera admitiu que o Sepultura copiou a banda em Roots. Em 2014, durante conversa com o podcast Studio RatHQ, admitiu.
“Nós estávamos muito animados porque vínhamos de um grande sucesso que foi o CHAOS AD. Acho que artisticamente a gente estava caminhando para o que viria ser o Roots. Eu tive uma ideia para o Roots, foi uma visão, gravar um disco realmente pesado e introduzir ritmos brasileiros nele. Então ouvi o Korn usando uma afinação bem baixa e afinamos em Si. Achei legal usar isso porque éramos bem diferentes do Korn, nossos riffs eram diferentes dos deles e funcionou. Acho que por isso que o Roots é um disco tão interessante, pegamos a ideia da afinação baixa e colocamos no nosso contexto.”
Tenso, né?!
Ouça o mais recente lançamento da banda Korn e prepare-se para o show dos caras!
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