Daisy Jones & The Six: o show está prestes a começar
Olá, galera do rock n’roll! Estou de volta por aqui para mais um papo pop, e dessa vez para falar da banda mais comentada e esperada do momento: Daisy Jones & The Six.
Março chegou e é inevitável não associar esse mês com a estreia da série produzida pela Amazon Prime Video que já promete ser um sucesso tanto para aqueles que leram o romance escrito pela Taylor Jenkins Reid, quanto também para quem irá ter o primeiro contato com a história através da adaptação para as telinhas.
A expectativa por aqui está alta para conferir na íntegra todo o trabalho desenvolvido para contar a história do grupo The Six e da cantora Daisy Jones que se uniram e formaram a maior banda de rock dos anos 70, mas que devido a uma série de acontecimentos se separaram no auge do sucesso.
E já que faltam apenas três dias para o lançamento da série e do álbum produzido para divulgação da obra, e já que esta que vos escreve não está aguentando de ansiedade, vou compartilhar as minhas maiores expectativas para a adaptação de Daisy Jones & The Six.
Fidelidade ao livro
É importante lembrar que estamos falando da adaptação de uma história literária para um formato midiático e obviamente cortes e alterações foram feitas para desenvolver o enredo. Mas, na minha opinião, o leitor, e agora telespectador, não deve ter muitas preocupações em relação a alteração de fatos. Os trailers e teasers apontam uma produção que está muito bem ambientada à época descrita no livro, e que traz aspectos como caracterização dos personagens, falas e atuações energizantes que estão bem fiéis ao que foi criado pela autora.
Além disso, Taylor Jenkins Reid escreveu a história de Daisy Jones & The Six em um formato de narração bastante interessante e que, particularmente, funcionou bastante para mim, pois a cada página fiquei cada vez mais envolvida na história. Nela os personagens contam as suas versões dos acontecimentos em entrevistas onde os pontos de vista vão se alternando. Essa pegada documental com os depoimentos de cada um é tão bem desenvolvida que em diversos momentos me esqueci que se tratava da história de uma banda totalmente fictícia. A adaptação seguirá o mesmo formato de narração e promete cativar o público desde o início.
São poucas as ressalvas até o momento. A primeira delas é que aparentemente na adaptação o grupo The Six é formado por cinco pessoas, o que cai em contradição com o próprio nome da banda. Talvez teremos uma explicação plausível para este fato ao longo da série, já que os produtores não comentaram ainda sobre essa escolha.
A segunda ressalva está nas músicas que tiveram seus títulos e letras modificadas, mas acredito que isso não vá ser um problema desde que as canções elaboradas estejam compatíveis com o que elas significam para cada momento da história. Pelo menos o álbum que levou o grupo ao estrondoso sucesso, continua com o mesmo nome e espero que continue com o mesmo conceito.
O Álbum “Aurora”
Uma dos elementos mais esperados pelos fãs é o disco que levou Daisy Jones & The Six ao topo das paradas. Além da série, a equipe de produção trabalhou na construção das músicas citadas e descritas no livro, e irá presentear os telespectadores com um material completo que contribui ainda mais para imersão do público no universo da série.
Inclusive nos serviços de streaming, as canções de Daisy Jones & The Six estão registados com o nome da banda e não com o nome atores que foram escalados para interpretar os personagens, fazendo com que o grupo pareça ainda mais real.
E já tivemos o gostinho do que será o álbum Aurora com as duas músicas que foram lançadas para promover toda a produção. Começando com Regret Me que aparece no teaser da série. Uma canção com boa pegada do rock dos anos 70, escrita por Daisy, e que fala sobre os sentimentos nutridos por Billy Dunne e a tentativa de negá-los, já que não poderiam se envolver.
E completando a amostra do que veremos no triângulo amoroso entre os protagonistas Daisy, Billy e Camila, foi lançada também Look At Us Now (Honeycomb), uma música que é um marco para a trama já que ela é a responsável pela união de Daisy Jones & The Six. É com essa música que fica evidente a química que Daisy e Billy têm quando estão juntos e encontram o seu ponto comum.
Confesso que senti falta das partes mais poéticas da letra escrita por Taylor Jenkins Reid onde Daisy transforma as afirmações de Billy em questões. Mas mesmo assim, Honeycomb veio para aumentar ainda mais a expectativa em ouvir as demais canções que dão corpo ao enredo.
O elenco ideal
Por fim, o elenco escolhido para viver a banda mais queridinha dos anos 70 foi um dos melhores escalados que já vi quando o assunto é adaptação de uma obra literária.
Começando pela protagonista Daisy Jones que será interpretada por Riley Keough, que promete entregar grande atuação e ótimos vocais. Mesmo não sendo cantora de ofício, Riley, que é neta de Elvis Presley, conhece muito bem a essência de um rock star.
Já o guitarrista e o cabeça dos Six, Billy Dunne, será interpretado por Sam Claflin, um ótimo ator e que já é reconhecido pelos seus papéis em outras adaptações. Claflin já deu vida a Will Traynor (Como Eu Era Antes de Você), Alex Stewart (Simplesmente Acontece) e Finnick (Jogos Vorazes).
A esposa de Billy, Camila Dunne, um dos pilares da história, não poderia ser interpretada por ninguém menos que Camila Morrone que deu vislumbres de uma grande atuação no trailer da série.
E os responsáveis por dar vida aos integrantes do The Six são Will Harrison, como Graham Dunne, irmão de Billy e guitarrista; Sebastian Chacon, como o baterista Warren Rhodes, Suki Waterhouse, como Karen Sirko, a dona dos teclados; e Josh Whitehouse, como Eddie Roundtree, também guitarrista.
O elenco ainda conta com nomes fortes como o da brasilo-jamaicana Nabiya Be (Pantera Negra), que será a melhor amiga de Daisy, Simone Jackson. Timothy Olyphant (Duna) interpretará Rod, o empresário da banda, e Tom Wright (Crime na Casa Branca) será Teddy, produtor da gravadora e um dos responsáveis pelo sucesso do grupo.
Um elenco de peso, que promete a entrega de um trabalho impecável, de acordo com o que a história merece.
Claro, que são apenas as primeiras considerações feitas em torno do material que já temos disponível para analisar, mas como fã da obra de Taylor Jenkins Reid, é impossível não se animar com esse universo criando vida e inevitável ter altas expectativas para vê-lo em uma nova perspectiva.