[PREMIERE] O rock jurássico da Atalanta

Normalmente, a banda que perde ou troca o vocalista acaba tendo que trabalhar dobrado para suprir a mudança. Normalmente, também, bandas que passam por esse tipo de situação não se recuperam, atreladas à voz e à imagem de um ex-vocalista.

Porém, não é o caso da ATALANTA.

A troca de vocalistas fez muito bem à Atalanta, que agora tem a química ideal para demolir os palcos do underground mineiro por aí, como tem feito, é bom ressaltar, em diversos festivais, na formação (já clássica):

Heitor – Baixo / Igor – Vocal / Thales – Guitarras / Luan – Batera

Com um EP e alguns singles na bagagem, agora a Atalanta nos brinda com o vídeo de “Eu sou um Dinossauro”, divertidíssimo, por sinal, com um mix de animação e filmagens “na selva”. Só não dá para saber o que é que o Igor deglute em determinada – esperemos que não seja nenhum ser vivo. Veja o que os próprios caras têm a dizer sobre este vídeo:

Com relação ao vocal da música, tentei passar a ideia de uma onda, ou um balanço, onde no início dos versos eu começo cantando com uma voz mais “soprada” e alterno algumas vezes a colocação no final da frase, pra dar um efeito meio “phaser” de ir e voltar, a intenção era de alguma forma passar a ideia de um fim de tarde em algum litoral por aí.

Igor Luigi

O clipe conta a história de um dinossauro em meio ao apocalipse que tenta jogar um pouco de luz sobre a iminente situação na cabeça dos seus outros colegas dinos, mas falha, já que todos os outros o desacreditam e optam por seguir na ignorância.

Luan Barret

Eu sinto que é uma música instrumentalmente especial pra mim, preenche muito a narrativa de uma história mesmo. Eu adoro as linhas de baixo dessa música, principalmente nos momentos de explosões. É uma das minhas favoritas de escutar e tocar, e uma das mais originais de estilo próprio e único, nosso Rock Jurássico.

Heitor Honorato

“Se o brasileiro fosse um dinossauro ele votaria no meteoro”. Essa citação que vi em algum lugar fez toda a letra fluir na imaginação de ser um dinossauro, que estava vendo o meteoro chegar, mas que sequer sabia o que era aquilo. O que torna a primeira pessoa da música muito subjetiva, direto da mente de um próprio Dinossauro dos tempos Jurássicos.

Thales Henrique