Reciclando a Banda do Lixo
Desde que o Rock Cabeça se propôs a retratar, também, a rica cena underground da capital mineira, nunca uma banda foi tão comentada, ou melhor, solicitada pelos próprios músicos convidados do programa. A princípio, impliquei com o nome, “Banda do Lixo“, uma vez que lixo, por si só, é algo depreciativo.
No entanto, conforme me aprofundei na história, vi que nada em se tratando da Banda do Lixo era gratuito. Foram batizados assim sem querer em um festival, e resolveram manter o nome que, por sinal, revela todas as verdades que, normalmente, os governantes varrem para debaixo do tapete.
Em 2017, a história não foi diferente. Um flyer anteciparia o show da Banda do Lixo (que até então, não existia mais). Luiz Sacramento, único integrante da formação original dos anos 70, convocaria Wal Ataíde (Insolentes) e parte do Consciência Suburbana (Ganmit e Christian Antonini) para remontar a Banda do Lixo. Sim, e não é que os caras ficaram prontos a ponto de se apresentarem no fatídico show?
Riffs afiados e criativos, letras bem escritas que revelam o lado indigesto da nossa sociedade e um vocalista talentoso, que sabe, como ninguém, conjugar humildade com a originalidade do punk-rock. Banda do Lixo é a banda que todos nós precisávamos em 2018.
Confira o Rock Cabeça Sessions com a Banda do Lixo:
E agora, veja a Banda do Lixo em ação no Rock Cabeça Sessions:
E então, conta pra nós o que achou da Banda do Lixo, versão 2018, aí nos comentários!