Vai embora: um hino rockn’roll pelo impeachment
Pode-se imputar qualquer mazela ao desgoverno Bolsonaro sem correr o risco de fazer qualquer injustiça (a pior gestão da história da Pátria Amada Brasil já dura 2 longos anos e 7 meses, por incrível que pareça). Contudo, não podemos reclamar do farto material que o boquirroto presidente gera para inspirar roqueiros no país afora. Sim, aqui não tem rock reaça, apenas o bom e velho rock que sabe da necessidade de retirar um fascista do Planalto, responsável por boa parte dos mais de meio milhão de brasileiros mortos por uma doença para a qual já existe vacina.
Nessa onda, ou melhor, nessa maresia, o músico mineiro “Capotraste” teve a ideia de criar o hino do impeachment, intitulado tão somente “Vai embora”, com farto conteúdo visual capaz de constranger até o minion mais fanático. Sim, temos olhares de reprovação, micos, cenas vexatórias e muito mais em poucos minutos de vídeo, embalado em um rock and roll grudento que remete, imediatamente, ao Oasis – banda que Capotraste homenageia dentro do séquito da Galoasis.
Confira o hino “Vai embora” pelo impeachment de Bolsonaro:
Sobre Capotraste
Capotraste é um músico e compositor amador de Belo Horizonte que tem por lema a seguinte frase: “Nunca é tarde demais para ser aquilo que você poderia ter sido“. Frase esta que além de nomear um documentário oficial do ex-Oasis Noel Gallagher, serve de motivação para um músico que precisa abdicar de sua real vocação artística para bater ponto em profissões mais realistas e menos inspiradas.
Porém, a vontade de compor nunca se apaga e quando estimulada por fatores externos, pode aflorar em potenciais hinos. Pelo menos é o que ele gosta de imaginar. Com isso em mente, foi composta a canção “Vai Embora”, que é um desabafo de um cidadão comum e cansado de tanto descaso, que resolveu oferecer uma trilha sonora apócrifa a serviço de uma causa maior.
Relembre a performance da Galoasis no Rock Cabeça:
E aí, o que achou do hino rock and roll pelo impeachment do Fardo? Conta pra nós aí nos comentários! Valeu, Capotraste!